Para os fãs de Harry Potter!

Num dia desses, enquanto navegava no blog tipo 42, me deparei com uma notícia que fez meus olhos brilharem. Sei que muitos leitores, assim como eu, gostam da história – maravilhosa <3  – do Harry Potter, então achei super propício postar sobre aqui. 

O talentosíssimo Werllen Holanda e seus colegas da Zaloom tiverem a melhor ideia de TCC desse planeta: Fazer um livro ilustrado do Harry Potter. A obra escolhida foi da pedra filosofal e o livro inteiro é lindo! Tem ilustrações para todos os lados, cheia de pop ups e sobreposições. A edição é infantil mas eu aposto que os adultos que iriam babar pelo livro (inclusive eu que faria fila para comprar).

Infelizmente, por se tratar de uma obra de conclusão de curso, o livro não está a venda. Ainda bem que dá para acompanhar todos os detalhes pelas fotos:

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Alva

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São cinco e pouco da manhã. O céu é tingido de rosa, enquanto a lua é substituída pelo sol que nasce aos poucos, timidamente, sem pressa nenhuma de aparecer e despertar as pessoas.  A cidade inteira dorme e não noto nenhuma casa ou edifício que esteja com a luz acesa. A vista disso é linda, a cidade e o momento agora são meus.

Do meu quarto voam pensamentos pela janela. Fim de noite combina com divagações. Aquele embaralhado de pensamentos… pensamentos sem linearidade, pensamentos avulsos, pensamentos soltos, pensamentos perdidos. E esses pensamentos não me conduzem a conclusões. Esses pensamentos me conduzem a agonia por me encontrar numa situação que eu quis me livrar no momento que coloquei os pés.

Queria ser mais explícita. Queria estar despida de qualquer possível vergonha ou acanhamento. Mas o que me falta mesmo são palavras. A falta delas para descrever o que eu sinto é um veneno para o sossego que tanto prezo. Não conseguir definir, exemplificar. O meu coração tá pesado, louco para que seja vomitado tudo que eu sinto e ele se alivie.

Tem sido dias difíceis.

Tô com canal no Youtube!

Sim! Ainda tô começando, a qualidade não é lá essas coisas – eu tenho um abismo de coisas para melhorar, eu sei – mas eu tô amando demais fazer vídeos – principalmente os de stop motion. É a coisa mais prazerosa do mundo produzir, executar as ideias, desenhar, procurar as trilhas sonoras e depois ver o trabalho prontinho lá no Youtube! Espero que vocês gostem. Se não gostarem, falem que gostou ok? Dá um trabalhão fazer. Brincadeira! Hahahaha

Covil

Captura de Tela 2015-07-17 às 10.44.47

Quase sempre tento fugir. Me deleito em um mundo tão particular que não há sinal de fechaduras ou qualquer senha para que os convidados adentrem. Esse mundinho se resume a mim, as minhas digressões e um sossego da vida real, das pessoas e dos meus problemas.

Consigo esquecer um pouco qualquer anseio por grandes mudanças, grandes pensamentos ou grandes questionamentos… tudo tão hiperbólico que me consome sem chances de tranquilidade. Como se toda minha vida se dissolvesse em minutos e eu tivesse que correr contra os milésimos para que tudo que eu tanto anseio se concretize.

No final das contas eu fujo, mas não do lugar físico, não da minha casa, não dos meus amigos, não da minha família. Eu fujo de mim. E dessa pressa corrosiva por instantaneidade.

Nomofobia

Captura de Tela 2015-06-29 às 01.02.49

Dia desses criei uma conta no Instagram. Não sou muito chegada nas redes sociais porque envolvem tomar conhecimento da vida de gente que eu não ligo, então tive a brilhante ideia do meu user ser um nome qualquer, com a única função de seguir só os perfis de assuntos que me interessam. Numa dessas indicações do próprio Instagram, parei no perfil de uma adolescente com MUITOS seguidores e fotos bonitas.

Até ai tudo bem.

Mas o que me deixou com a pulga atrás da orelha, foi que as fotos alternavam ao culto do budismo, amar o próximo e meditar, enquanto nas outras tinham mil looks do dia com marcas de roupas que já foram denunciadas e noticiadas no mundo inteiro por usarem trabalho escravo e à tiracolo carregava bolsas de grifes caras e de couro.

Fiquei curiosa por ver se mais alguém percebia isso e a surpresa foi maior ao ver que virou tendência – ou se já existia e eu era alheia a isso – as pessoas necessitarem explanar nas redes sociais uma vida totalmente diferente da que vive. Não conheço muito sobre o budismo mas eu sei que:

1) Apesar da controvérsia das vertentes budistas sobre comer carne, todos entram num consenso que não se deve matar por interesses mesquinhos e por apegos fúteis. Isso inclui usar o couro de um animal numa bolsa de grife.

2) Evitar ao máximo uma vida regada a supérfluos.

Claro que são ensinamentos rígidos e complicadíssimos mas eu só queria mesmo mostrar a contradição que existe entre e menina e a princípios que ela diz seguir. Acho que o ponto não é conseguir seguir os ensinamentos e chegar lá e sim se esforçar – ou neste caso, conhecer um pouco mais do budismo.

Eu realmente não sei qualé das pessoas fingirem uma crença que não condiz com o padrão de vida ou simular toda uma ideologia só pra parecer legal. Isso me assusta um tiquin porque os valores estão sendo distorcidos ao ponto das pessoas preferirem aparentar o que não são na internet do que perder um pouquinho do tempo delas para se encontrar, descobrir como é, do que gosta, qual ideologias acredita e quais não.

A verdade é que nunca vai existir auto entendimento – e, na minha opinião, só compreendendo a si mesmo que se consegue encontrar o que te faz feliz – sem desconectar um pouco do celular e focar um pouco só em você.

Incessável

Captura de Tela 2015-06-29 às 00.41.06

Entrelacei meus dedos nos teus enquanto aninhava-me no seu tórax e a me aconchegava como em outras mil noites em que você me fazia companhia. Mas essa noite não era como uma das mil outras. Essa era a ultima noite em que eu sentiria sua respiração no meu pescoço e seu perfume em minha blusa.

Em cinco horas você iria viajar como uma das milhares de vezes, só que dessa vez iria chamar outro lugar de casa. E consequentemente eu perderia meu lugar favorito da cidade.

E enquanto o tempo voava, eu me esforçava para oprimir essa dor cáustica dentro de mim de saudades antecipadas mas a tentativa foi em vão. O ar estava tão denso, tão triste, tão melancólico. Como se todo mundo soubesse ou quisesse contribuir para essa tristeza de finalizar algo que eu queria que continuasse pra sempre externasse por ai.

Eu queria pra sempre sua voz melodiosa cochichando no meu ouvido, eu queria para sempre sua blusa virando meu pijama, eu queria para sempre deixar minha escova do lado da sua.

Como eu queria para sempre, no final das contas, não te perder. De uma vez só perdi um amigo, um amor e um lar. E tudo que eu não quero é ficar sozinha. Sozinha sem você.

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