Fotos da semana

Esse post era para sair num sábado mas devido meu problema serio de conseguir postar um fotógrafo diferente semanalmente, resolvi falar da talentosíssima Angeliki Jackson hoje! A artista visual tem recebido muito reconhecimento ultimamente, ela já foi incluída entre os 25 melhores fotógrafos Instagram de 2014 pelo compartimento das fotos, uma das 10 melhores artistas e fotógrafos para seguir no Instagram (o instagram dela é @astrodub) pela revista Complex (2012) e tem participado em inúmeras exposições. Eu fiquei apaixonada pela capacidade dela retratar as fotos na rua de maneira diferente e apesar de todas as suas fotos serem muito bonitas, a parte que ela dedica a decadência urbana foi a que mais me chamou atenção e me deixou interessada. Confiram:

Captura de Tela 2015-06-29 às 01.29.28 Captura de Tela 2015-06-29 às 01.29.50Continuar lendo “Fotos da semana”

Sobre sentir

Captura de Tela 2015-06-28 às 22.57.36Sentir não carece de complicação e se precisar, vai por mim, não vale a pena.

Enredos labirínticos só são bonitinhos em filmes de comédia romântica onde o telespectador sabe que o desfecho será ok e toda a angústia e dor da personagem foi recompensada. Se esse não for esse o seu caso, amar ou o caminho que te leva a isso não deve significar agonia ou incerteza o tempo todo.

A vida já é complicada demais para mais um fardo pesar no ombro sem nenhuma garantia. Sentir algo por alguém é – ou deveria – ser o alívio dos problemas e um colo para anestesiar as pancadas que a vida costuma dar.

As vezes a vontade de ter alguém do lado acaba levando as pessoas que não deveriam a ocupar o posto de namorado, ficante ou pessoa-que-eu-tô-gostando.

Mas oh: a dor de sofrer por alguém é bem pior que a da solidão.

Playlist de junho

Captura de Tela 2015-06-28 às 22.25.20Primeiramente quero pedir desculpa pelo sumiço! Sabe quando você faz tanta coisa ao mesmo tempo que precisa abdicar de algo para poder respirar? Vou tentar conciliar com todas as minhas obrigações e agora o blog volta a programação normal.

Mais uma playlist, dessa vez misturada com a de maio que eu esqueci TOTALMENTE de fazer. Com aquela mesma lenga-lenga de todos os resumos musicais do mês: tem muitos gêneros diferentes e para todos momentos. Espero que gostem!

 

Esperando Godot

Captura de Tela 2015-05-19 às 08.29.10Eu não tenho vergonha na cara. Talvez essa afirmação defina com uma clareza propícia minha mente cada vez que eu abro o bloco de notas do meu celular e perco os dedos num movimento automático e diligente enquanto tento expressar – de novo – em palavras o que eu sinto.

Talvez, num ordenado de palavras que refletem minha mente, a primeira seria decepção. Decepção por te ver bem, conversando com quem você sempre conversa, vivendo do jeito que vivia quando eu fazia parte da sua vida. Como se eu fosse só um acessório e você me trocasse ou substituísse por algo melhor ou menos defeituoso e sua vida continuasse a mesma. Eu fui incapaz de atravessar a barreira do cotidiano e não me finquei no seu coração e no seu cérebro como você fincou no meu.

Eu me sinto miserável e tão escandalosamente fraca por ter me entregado a algo tão tonto, hipotético e incerto. Me apoiei e defini morada em uma areia movediça. Me estabeleci onde não devia. Entrei em terras perigosas com um sentimento mais perigoso ainda: o de gostar – apesar de tudo nunca te amei. Amar é algo que procede o gostar recíproco e eu não tive beleza, inteligência ou relevância o suficiente para preencher o seu requisito de sentir algo além por mim.

O meu ânimo já está esgotado para tentar jorrar esses sentimentos. Eles não jorram mais. O meu coração anda moído, seco, esquelético. Sem nada para extrair porque já foi extraído demais. Minha mente anda tão calejada de ser espremida para que saia dela um caldo melancólico que vai anestesiar a dor de tudo isso. E eu esmolo para qualquer força sobrenatural o fim desse tormento da não reciprocidade porque cada vez que acho que ela teve seu epílogo, você me aparece e tudo volta para estaca zero.

Eu não aguento mais.

Fotos da semana

E mais uma vez atrasando um post de fotografia mas antes tarde do que nunca, certo? A escolhida de hoje é a Amanda Jasnowski. Uma espanhola que cresceu em Ohio e hoje divide-se entre morar no Brooklyn e fotografar no mundo inteiro. Ela chamou a atenção de todos por conseguir expressar sua criatividade pelas lentes com apenas 20 anos. A Amanda denomina suas fotos como documentos das memórias que as palavras não podem expressar complemente, que são aqueles momentos nebulosos que parecem surgir de um sonho. Demais, né?

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Captura de Tela 2015-05-09 às 21.26.45Continuar lendo “Fotos da semana”

Liberdade de ser

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Difícil entender o ser humano. Freud explicaria?

Não sei como agir e ás vezes – quase sempre – ser eu mesma parece não dar certo.

Encontrar 0 tal meio termo, a tal nota certa é algo que me assusta, e tenho a nítida sensação que é impossível. Estar bem. Explanar estar feliz em todos os momentos. Jogar para baixo do tapete as frustrações. Ser assim anda cada vez mais me consumindo.

Por que eu tenho a impressão que ser o que eu sou não vai agradar ninguém? Estima, estima, estima… vê se aparece, vê se dá as caras. Não foge de mim dessa vez.

Será que o mundo tá mesmo assim ou sou só eu querendo demais? Alias, desde quando liberdade de ser o que eu quero ser é pedir muito? Quero fugir. Tento ser maior que tudo isso, mas esse mar de julgamentos tá me engolindo e fugir parece ser – e é! – a única escapatória. Quero me iludir um pouco. Acreditar em um pedacinho de paraíso por algum tempo para depois cair na real que todo lugar vai ser assim. E virar uma cigana procurando algum lugar que eu me encontre. Ou será que o único lugar que eu vou me encontrar é em mim mesma?

Droga. Eu sei bem essa resposta, mas a solidão anda me traindo demais.

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