Não pertenço a nada. Nem ninguém. Muito menos em lugar fixo. É difícil entender o que é pertencer a um lugar quando nem mesmo sua cabeça é presa a um realidade concreta. Horas dos meus dias (principalmente nas mais impróprias) me vejo em um verdadeiro mundo da lua… Criando histórias não vivenciadas, modificando a realidade, adicionando qualidade e miximinizando os defeitos. História imaginada, inventada, recriada, reciclada.
Mas eu pertenço a algo: A descobertas… Metamorfoses de gostos, musicas, cheiros, toques, sotaques, olhares. Talvez chegue uma hora que o novo já se torne cansativo, que a rotina se acomode. Mas enquanto essa hora não chega meu anseio por novidades não para. Existe sensação melhor do que descobrir coisas? Um música, uma banda, um restaurante, um blog, uma lojinha x de roupa, um livro… Sensações novas. Primeiro beijo, primeira transa, primeiro porre.
Mas de todas as sensações que ainda vou provar, a que mais almejo é de viajar o mundo inteiro! Conhecer todas as culturas possíveis, vivenciar todas as experiencias cabíveis e fazer amizade com os nativos dali. Viver a vida inteira rodando por ai, com um namorado a tiracolo, ou talvez só com os amores passageiros…