Vontade

O que fazer com a vontade, imensa, quase saindo do peito de voltar atrás? E aquele “online” piscando na tela do seu computador para falar com ele? Aquele rosto, e a vontade de abraçar, beijar e querer que volte no tempo?

O que fazer com ela? Aquela mesma vontade, de retroceder o tempo que tudo era perfeito, conversas todo dia, indiretas todo dia, beijos, as promessas de ser um casal, para todo mundo saber… Me diz? Evaporou!

Queria muito te dizer que ainda sinto sua falta, que eu ainda tenho vontade de falar com você, que essa cara emburrada é só a cara. Queria todas aquelas horas de assuntos que não acabam mais de volta. Sua voz. Seu cheiro. Seu sorriso bobo. Seu jeito de falar. Dos seus apelidos. E de tudo que eu imagina que você era. E tudo que você pensava sobre mim. De todos os nossos assuntos.

Quero aquelas madrugadas de volta, todas aquelas horas em que eu quase dormia no telefone com você. No frio, embrulhada no cobertor, deitada no travesseiro, suspirando acordada pelos momentos que passamos juntos. Não fisicamente, mas eu amava aqueles sábados. Eu sinto falta ate hoje sabe?  Queria poder te dizer tudo isso, mas como não posso, me contento em escrever e tentar tirar o peso que a saudade proporciona por ter conhecido você.

Você… Não me apaixonei pelo monstro que você tornou, e sim o cavalheiro que eu pensava que existisse. Consegui enxergar o melhor lado que existia de você, mas vi que foi em vão. Na primeira oportunidade você enxergou o meu pior. E me deixou aqui. Ainda quebrada, ainda masoquista, mas tento lembrar dos momentos bons, e tentar lembrar do jeito que você era. Queria poder te dizer tudo isso, mas não posso, então tô aqui, escrevendo…

Filme

Eu, aprecio muito arte. E para mim, arte está em qualquer lugar… Até naquela ruazinha sem nada. E filme é pura arte! Seja no figurino, no cenário, nas falas, na capa, ou até em um detalhe, respiramos arte! E hoje vou falar de um filme que eu amo de paixão: O fabuloso destino de Amélie Poulain! Já assistiram?

É um filme muito aclamado, com cinco indicações ao Oscar, ganhou o Globo de Ouro, Bafta… Além de muitos outros!

O filme conta a história de Amélie – Ah vá! -, que viveu a infância inteira isolada de outras crianças, porque seu pai pensava que havia um problema no seu coração, que batia muito rápido. Mal sabia ele, que ela ficava ofegante quando seu pai ia fazer os exames, sendo aquele momento, o único em que o pai tinha contato físico com ela. Ela cresce, vai morar sozinha, em um apartamento, e lá, encontra uma caixa de infância de um antigo morador, e curiosa, decide encontrar o dono e entregar-lhe anonimamente de volta. Ela fica emocionada com a reação do sujeito, e a sensação que ele proporciona, e decide fazer gestos alheios. A cena do cego é emocionante.

O filme é francês, com trilha sonora apaixonante!

 

Certas pessoas simplesmente não ligam

Certas pessoas simplesmente não ligam. Ela não ligava. Seu fone de ouvido, o cabelo caído no olho, o seu livro, e sua melhor amiga eram suas fiéis – e únicas – companheiras. Ela não fingia. Seus pensamentos absorviam de uma forma inigualável toda a energia negativa que vinha de todas as formas para tentar ataca-la.

Ela sabia que não se encaixava ali. E doa a quem doer, ela não morava em uma cidade pequena, com hábitos rudimentares: Morava em uma das maiores metrópoles do país. Mas não se encaixava. Talvez fosse a escola, uma das mais elitizadas, talvez fosse seu jeito diferente, mas chega uma hora que cai a ficha e a insistência em algo errado finaliza.

Horas e horas se maquiando, gastando o dinheiro em marcas, e criando um estilo que acompanhava todas as tendências de blog’s e revistas a fazia a mais popular, rodeada de amigas, ficantes, e festas… Quem poderia imaginar que ela era infeliz? Mas era.

Aquela realidade repleta de falsidades, socialights, consumismo absurdo, e saídas diárias a desgastava por completo. O seu momento favorito era o que seus olhos repousavam em uma folha de livro, e um Rock’n roll embalava suas manhãs de domingo.

Nesses pequenos momentos, sua consciência batia na mesma tecla: Mude. Mas o poder que ela possuía só tinha valor nas manhãs de domingo…Ela queria, desde aquele tempo mudar.  Mas as infinitas perguntas  “O que eles vão pensar”… “Vão falar de mim”… “Vão me zoar” brotavam no mesmo instante.E então esquecia. Mas aquele desejo de mudança continuava batendo, e batendo na sua cabeça.

E então, ela decidiu. Aqueles pequenos surtos em que a loucura de algo novo prevalece no cotidiano. Mudou. Apareceu totalmente diferente na escola. No começo foi difícil enfrentar a falação e fofoca alheia. Mas ela foi superando.

Foi quando encontrou sua amiga. Começaram a dividir os mesmos interesses. Falar da mesma banda. Dos mesmos autores. Dos livros preferidos. E a partir desses interesses, uma amizade foi se consolidando.

Hoje, ela esta entrando no ensino médio. Na mesma escola, com as mesmas pessoas. A formatura foi um saco, ela não gostava muito dessas músicas jovem pan… Mas até que aproveitou. Foi nesse dia que ele conheceu o amigo dessa amiga, que gosta de quase as mesmas coisas que ela …ele acha que Pink Floid é melhor, ela Rolling Stones. Ela ainda não sabe, mas ele vai chamar-la para ir no show do cover de -olhe só-  Rolling Stones, e vai roubar um beijo dela. E ela vai amar.

Sonhos pela metade.

Eu tenho muitos planos. Consegue imaginar milhões? Agora multiplica pelo infinito! São meus planos. Não posso reclamar – embora reclame – da minha falta de criatividade. Imagino tanto, tanto, que quase me esqueço do que é viver a realidade… Aquela dura, cheia de problemas, sabe? Ou quando me desligo do meu cérebro começo a viver em modo automático, sem achar inspiração em nada, e perdendo contato com o meu “ser maluco” que mora aqui dentro.

Mas a maoria desses planos envolvem a maioridade, e faculdade. E adivinha? Não possuo nenhum desses! O que eu faço para suprir essa angustia de tentar realiza-los? Espero sentada, realizo agora sem pensar nas conseqüências… O que? Alguns, já eram para terem sido concretizados. Como uma pessoa que ainda nem e adulta já é privada de algumas coisas pela idade?!

Um deles foi ter feito intercambio. Não fiz antes, e quero fazer agora… Porém, o terceiro ano me espera, não posso perder o ano mais importante para faculdade, e em janeiro já tenho viagem marcada, ou seja, nada de intercâmbio de férias. Ás vezes penso que algumas coisas só vão acontecer perfeitamente quando tivermos “x” idade, e vejo que estou perdendo de vivenciar algumas delas…

Confesso que dá uma invejinha de ver colegas por ai no mundo, vivenciando novas oportunidades, conhecendo gente nova, adicionando a sua história momentos inesquecíveis. E eu aqui… Na mesma cidade, escola, roda de amigos, freqüentando os mesmos lugares.

Mas quando chegar meus dezoito, ah, meus dezoito. Já vou ter entrado na faculdade… Espero! Vou fazer mochilão pela Europa, ir para Cancún, trabalhar na Disney, e me voluntariar para ajudar as crianças na África. Esse são alguns dos meus sonhos – aqueles, que fazem quase parte de mim – E desses eu não vou abrir mão! Só vou abrir mão de eles serem sonhos, e se metamorfosear em realidade.

Quando eu passar no vestibular…

Post inspiração para quem vai começar a pressão de vestibular: Peguei numa comunidade relíquia no Orkut!

“Ah… Quando eu passar no vestibular…
Eu vou chegar em casa, quebrar a TV e gritar “NINGUÉM RECLAMA, QUEM MANDA AQUI SOU EU!”
Eu vou sair pelo Nordeste viajando por todas as praias e surfando até em poça de lama.
Eu vou pagar uma babá pra me dar comida na boca e trazer pinico preu num ter que sair da rede.
Eu vou aprender Alemão, Japonês e Inglês.
Eu vou tocar violão, baixo, bateria e gaita.
Eu vou dormir tarde e acordar tarde, dormir cedo e acordar tarde, não dormir e passar três dias acordado.
Eu vou beber dois barris de chopp, três garrafas de vinho, 1 grade de cerveja e 2 litros do uísque mais caro do super-mercado.
Eu vou fazer uma camisa com letras garrafais “EU SOU FODA” e usá-la quando for mandar cada um que disse que eu não passaria “tomar no c*”!
Eu vou chegar pro primeiro policial que encontrar na rua e mandá-lo pruma porra, e se ele achar ruim eu digo logo: “Você sabe com quem você tá falando? EU PASSEI NO VESTIBULAR!”

Ah, quando eu passar no vestibular.”

Demais né? Quero ter essa sensação logo!

Você conhece?

Vou falar de uma banda escocesa (eles cantam em inglês) que eu adorei! Chama “The Fratellis”. O nome da banda veio  do sobrenome da família criminosa no filme de 1985!  E eles adoraram todos os integrantes aderiram “Frattelis” ao sobrenome, meeesmo! Eles entraram em um hiato de 3 anos, e em junho anunciaram a sua volta…

Eai, curtiram? Nada mais gostoso de ouvir nesse clima chuvoso e friozinho (Pelo menos aqui). E bom feriado!

 

PS. #Oremos que o baterista cortou o cabelo! Rs!

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