Não tem Aurélio, professor Paquale ou Wikipédia que defina. Saudade não tem forma, gosto, tato, cheiro. É um abraço, um beijo, um aperto de mão vazio, um jogo a um que não pode ser jogado. É uma mistura de sentimentos, e mesmo assim ainda não há forma. Não há nada. Talvez a melhor forma de se tentar decifrar é pensar em um vazio sangrento. Uma ferida que não parece cicatrizar enquanto arde, machuca, rasga, fere. É sentir sozinho, enquanto uma multidão atravessa por você em meio ao silêncio… do seu pensamento, da alma, do seu coração pedindo alguém de volta.
Sobre saudade…
Publicado por Alice
Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa. Ver mais posts