Madrugada

Ela observava da janela do seu apartamento as gotas de chuva caírem no asfalto e correr ladeira abaixo. Costumava pensar que fosse uma maestra e comandava cada pingo que caia, em perfeita sincronia, formando uma orquestra. Talvez a força que tivesse no peito para enfrentar seus problemas, se esgotasse cada vez que encostava o dedoContinuar lendo “Madrugada”