Tô de férias

to de ferias

As semanas preliminares as férias me pareciam intermináveis… cansativas, extensas…chatas. Prendiam-me em algo que até hoje não sei o significado, e muito menos terá definição. Correntes. De agonia. Tristeza. Coração dolorido e machucado. As férias se tornaram mais úteis que de costume. Depois de uns dez meses senti percorrer nas minhas veiais a famosa liberdade. Consegui usar minha mente para o bem e meu coração sofreu impeachment. Pude ver certo, sem as curvas da minha estima, da minha tristeza e das minhas derrotas. Consegui enxergar claro, nítido, colorido e de longe a minha felicidade vindo aos poucos, mansa e concreta aderir cada vez mais na minha pele sem a mínima vontade de voltar para aquele buraco escuro que se escondia.

Obstáculos? Ok. Alguns. Ganhei de brinde com essa independência e amadurecimento (tardio?) livrar-me de algumas pessoas que antes eram “essenciais”. Aprendi com o ultimo ano na escola, o significado do Adeus coletivo. Penca de professores, escola, uniforme e pessoas. A última dói mais. As vezes, nos não-tão-mais-casuais colapsos meu coração pede arrego. E aí, José? Voltar atrás? Parece que não. Costumava superar a minha falta de amor próprio procurando-o nos outros, e com isso ganhava menos paz e carinho. Costumava distribuir tantos sorrisos que não sobrava nada para mim. E quando eu precisava… ninguém retribuía. Sociedade egoísta. Gente egoísta. Pude entender um pouco sobre o que é isso… Guardei todo esse sentimento para mim. Vivendo de autos: suficiência, amor, carinho e felicidade. 

Publicado por Alice

Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.

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