Memórias daquela noite

memorias daquela noite

A maioria das minhas histórias começam por começos. Inventados, idealizados, descritos. Talvez por isso, elas nunca tenham tido um final concreto. Com nós não vai ser diferente, apesar que a história seja diferente e comece pelo meio. Talvez porque eu queira que o final seja mais feliz. Mais doce. Mais clichê. Gosto de inventar moda.

Sobre os começos… sempre tão bons. Tão descomplicados… Depois de um sábado que eu idealizava tempos atrás o domingo passou correndo. A noite tinha sido cansativa, e longamente curta. Acordei com uma notificação no Whatsapp de alguém que tinha a inicial com a letra “T”. Sabia que era você. O coração bateu mais forte, talvez por você, talvez por uma reticências onde eu esperava apenas um ponto final. Um oi. Um tudo bem?. Assuntos que não acabavam como a noite anterior. Um dia sem se falar e uma manhã seguida de bom dia. Boa aula. Boa semana.

Era uma daquelas aulas chatas em que o tempo não passa. Professor explicando algo sobre reações químicas e o modo de calcular a entalpia de formação. Não posso mexer no celular. Nem me mover muito bruscamente. Muito menos contar o final de semana para minha amiga que senta bem ao meu lado. Aula parada. Pedido para ir ao banheiro aceito. Decidi descer para o térreo e o destino brincou de ser legal. Te vi. Eu de legging. Eu com sono. Eu de chinelo. Faíscas de novo. E dessa vez uma novidade: Seu olhar mais fixo. Seu sorriso mais aberto (Como ele é lindo). E um beijo estralado na bochecha. Será que meu coração vai parar de bater tão rápido quando você estiver por perto?

A semana passou rápida e de brinde nossas conversas diárias. Eram noites longas que passavam rápidas. A conversa durava até as duas da manhã com um gostinho de quero mais. Nessa hora, colocava minha playlist indie e me sentia numa comédia romântica. Eu estava mesmo me dando tão bem com um cara bonito, estiloso e tão parecido comigo? Talvez essa história seja diferente. Um começo inesquecível, um meio gostoso… e uma história que parece estar sem ponto final.

Publicado por Alice

Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.

4 comentários em “Memórias daquela noite

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