Fazia uns quinze graus lá fora, enquanto dentro de um quarto de um apartamento uma menina se espremia nas suas cobertas para amenizar o vento que fazia com a janela aberta e a chuva. Era incessável o monótono com ela mesma sobre como lidar consigo. Ser ela mesma, desvendar seus gostos, atitudes, preceitos e conceitos. O barulho da chuva era seu aliado, como gostava daquele som… a paz que aquilo que fazia enquanto batia estrondosamente no concreto e ecoava em seus ouvidos não achará nem ouvindo qualquer musica da sua banda favorita, o Blink 182. Pensava, pensava, pensava. A madrugada passava tão rápido, que quando o sol dava os primeiros sinais de uma manhã nublada ela ainda não havia resolvido as incógnitas da sua cabeça… charadas. Gostosa quando se acha a resposta e estressante para desvendar. O doce o amargo de ser ela mesma.
Diálogos com o cobertor
Publicado por Alice
Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa. Ver mais posts