LIVRO

Oi! Hoje vou falar sobre um livro que eu sou simplesmente apaixonada! Chama-se A “Mansão dos Segredos”, escrito pela Candace Camp! É uma trilogia de três livros, e só li o primeiro, o qual irei indicar para as leitoras assíduas.

Pensem num livro perfeito? Agora multipliquem pelo infinito e vocês terão uma vaga ideia do livro e do seu enredo e final surpreendente!

É um romance histórico, na época que os Estados Unidos entrava em ascensão, competindo com a Inglaterra… E no próprio país o protagonista é o Devin, da tradicional família Aincourt. Com várias terras, casas, os nobres. E receberam por lealdade ao rei a abadia Darkwater, no entanto, veio com uma maldição: nenhum Aincourt que a possuísse conheceria a felicidade. (Entretanto não tem nada de “sobrenatural” no livro!) O Devin, é um conde da cidade em que mora, Ravenscar. Ele é o típico galinha, viciado em jogos, bebe demais – E lindo.  Ele gasta todo dinheiro herdado e não dando a menor atenção à administração de Darkwater, à beira da ruína. Até que um dia, sua mãe suplica para que ele se case com uma herdeira americana. Ele não aceita muito, mas decide conhece-la, acreditando ser apenas uma união no papel.

E ai começa a desenrolar a trama. Naquela época, as mulheres eram donas de casa, passivas em meio a sociedade. E Miranda, a americana, era totalmente o oposto. De personalidade forte, linda, esforçada, ajuda a administrar o papel do pai, que era bem a frente do seu tempo. Ela não quer aceitar de jeito nenhum casar-se com ele, mas decide conhece-lo.

Ele pensa que ela é brega, desatualizada, da roça. A visão preconceituosa que a Inglaterra tinha dos EUA. No dia em que decidem se encontrar, lá esta Miranda super arrumada, maquiada, e linda! E o Devin não aparece. Ela, brava, decide ir embora, na mesma hora que o Devin está bêbado, indo ao seu encontro. No caminho, os cobradores das suas apostas o machucam, e adivinha quem está na passando na mesma hora? A-hã! A Miranda. Ela enfrenta um dos homens, e “salva”. Ele agradece e vai embora, sem ao menos saber quem ela é. Já ela, fica encantada pelos olhos dele.

Ai vem a parte engraçada. No dia seguinte, fazendo as fianças da empresa, com um vestido antigo, óculos, e roupa sujinha, e cabelo desarrumado (não esqueça que aquela época era maquina de escrever), chega Devin lá de surpresa para pedir desculpa pelo atraso, e vê exatamente o que imaginava: Uma menina com cabelo mal cuidado, roupa suja e velha, de óculos. E por ai vão desenrolando os fatos… Aqui vai um trecho:

  “Miranda ficou paralisada por um instante, incapaz de se mover. Nunca fora tratada daquele modo, agarrada tão bruscamente ou beijada com tanta intensidade. Nenhum outro homem teria a arrogância – ou a coragem. Um lapso de indignação tomou conta dela. Mas, ao mesmo tempo, todo seu ser estremeceu com as sensações que experimentou. A boca dele era quente e exigente; e aquele gosto a inebriou. Os lábios de Devin pressionaram os dela, ferventes, aveludados, flamejantes.

(…)

De repente, e para surpresa de Miranda, Devin se afastou. Ele chegou para trás e olhou para baixo, para o rosto suavizado pela paixão. Os olhos dele brilharam, verdes como água do mar.

– Pronto – sussurrou, largando os braços dela. – Agora você sabe o que poderia ter tido, mas foi muito tola para conseguir.”

E ai? Quem ler me diz o que achou, hein?!

Publicado por Alice

Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.

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