Eu ainda tento desembaralhar a caos que você exerce em mim.
Revejo diálogos e volto no tempo em que eu era caloura no ensino médio e te vi pela primeira vez. Seus olhos ainda me veem nitidamente a memória, tal como seu sorriso e todo o restinho de história que nós vivenciamos um ano depois.
Ainda me questiono quanto tempo os sentimentos vão desapegar – dessa vez, de vez – do meu coração, de mim e das minhas memórias. Tudo que sei, depois de toda a nossa vivência, que alguns sentimentos se transformam em outro. Não é amor, sequer paixão. Talvez seja a mistura de afeição com amizade. O desejo de te ver e o desejo de voltar no tempo e trazer as conversas ao telefone, os segredos trocados e cem por cento de compatibilidade de volta.
E por mais que eu tente desembaralhar os fatos, os sentimentos permanecem intactos ao meu entendimento. Porque eu já me questionei mil vezes e a resposta apenas voa da minha boca e salta pelo meu coração.
Magnetismo.