Talvez eu encontre nas palavras o jeito de refugiar de mim mesma. Livrar-me de toda a tensão, de toda a angústia e todas as duvidas inevitáveis que vão chegando conforme eu vou – tentando – amadurecer. A melhor forma de conhecer a mim mesma é assim. É nas linhas de uma folha vazia que eu converso com a minha consciência e assumo para ela todos os meus medos e frustrações. Só que isso só serve para mim. Ainda não encontrei um jeito concreto e certeiro de desvendar os outros.
É o tal do medo. Tantas pessoas veem me decepcionando que de repente o que eu me via apoiada desabou. O que eu achava ser para sempre, acabou. O que eu achava ser verdadeiro, era falso. Decepção. Fujo tanto dela e ela continua querendo grudar em mim. Tento – em tese, ao menos – buscar em cada experiência uma lição. Mas que lição tirei dessa? Não confiar em ninguém? Que aqueles laços inquebráveis são na verdade mais frágeis que porcelana?
Muitas perguntas e nenhuma reação. Até quando?
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Publicado por Alice
Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não!
Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.
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