O real significado do amor

o real sentido

Nunca acreditei no amor que envolvesse apenas uma pessoa. Acho ilusório. Amar – pelo menos para mim – é uma via de mão dupla, é algo recíproco, e um mesmo sentimento habitando dois corpos distintos e ainda sim conectados.

Quando a gente gosta de alguém e essa pessoa não corresponde as expectativas o mundo parece desabar. O ser humano – bem lá no íntimo e ninguém quer assumir isso – se acha legal e gente boa. Quem não vai gostar da personalidade de si mesmo? Quando alguém não vê isso a gente parte para uma busca desenfreada para provar o nosso lado bom e correr atrás para que esse sentimento seja recíproco e vocês vivam felizes para sempre, amém. Não é assim. Como as sete bilhões-e-cacetadas pessoas no mundo, cada ser humano é diferente e ninguém é obrigado a gostar de ninguém e sentir o que a outra pessoa tá sentindo. Duro, não? Perceber isso é tão óbvio e mesmo assim é sofrido. Estou – por motivos de menos “dor” – cortando o fator estética aqui. Por outra razão meio óbvia, se seu corpo for parecido com o da Juliana Paes, você ganha uns pontinhos a seu favor nessa equação com noventa por cento dos homens aqui explicitados.

Mas – por incrível que pareça – esse post não é para te desmotivar ou coisa parecida. Alias, venho com uma boa noticia: Sabe aquele cara que nem te dá bola e você acha que ele é o amor da sua vida e vive chorando quando ele curte a foto de alguma menina no Facebook? Ele não é nem um coadjuvante na sua história. Paixões platônicas definem exatamente o que você tá sentindo. Tenho a impressão que cada vez mais o mundo inteiro quer que tenhamos um parceiro/parceira. Um casal é tido como sinônimo de felicidade. E a busca desenfreada por um namorado explica isso. Qualquer troca de olhar, esbarrada ou gosto parecido se torna uma patética tentativa de ter algo sério com alguém e poder se juntar a massa de eu-namoro-e-sou-mais-feliz-que-você-solteiro.

Que nada. Felicidade é ter paz na alma. E isso, meu caro, só nós mesmos encontramos.

Publicado por Alice

Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.

2 comentários em “O real significado do amor

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