Eurotrip – Roma

➪ Sobre a cidade
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Roma com absoluta certeza foi uma das cidades que eu mais adorei conhecer! É surreal conhecer de perto um dos maiores cartões postais do mundo, e ver que a fama de “cidade eterna” é mesmo verdadeira. O mais charmoso de Roma, que a cada esquina, rua tem algo interessante para ver: Seja uma fonte do século V, seja um monumento, ou as ruazinhas charmosas de pedra com os habitantes locais passando. Tudo é muito charmoso… Quer babar? Váárias ruas tem pé de laranja, então imagine a visão, né? Surreal.



➪ Sobre o turismo

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Quer a dica mais valiosa do mundo? Nunca conheça a Itália de carro, ou ônibus. Você está perdendo a chance de conhecer algo charmoso e que quase ninguém conhece. Além de interagir com a cultura deles, e ver muitos gringos conversando algo engraçado. Achava uma delicia andar e reparar nas manias, como os italianos são expressivos e nos estilos de quem andava. Imagina se não fiquei inspirada, né?

 ♥ Coliseu

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 Historia: Construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído, durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga. A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares. Os assentos eram de mármore e a escadaria ou arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a meaniana, setor destinado à classe média; e os pórticos, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ficava no podium e era ladeada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Por cima dos muros ainda se podem ver as bases de sustentação da grade de cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram oitenta escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado. Suas arquibancadas tinham capacidade para 80 mil pessoas. O Coliseu de Roma foi construído sobre o lago da casa de Nero, a Domus Áurea e ficou conhecido como Colosseo (Coliseu) porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador. Conta a história que os gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões. Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores. As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de uma clima misterioso e símbolo do Império Romano e da cidade eterna. Devido à sua história milenar, são associados vários símbolos a Roma: o Coliseu, a Lupa Capitolina , os símbolos do cristianismo, e o famoso acrônimo S.P.Q.R., utilizado durante a expansão imperial para designar as terras como sendo d’ O Senado e (d)o Povo Romano.As cores da cidade são o dourado e vermelho, representando, respectivamente, o cristianismo e o Império Romano.

Minha opinião: Quase chorei quando vi aquela construção na minha frente. É tudo tão perfeito, e a datado tão antigo que é surreal pensar que as pessoas sem computador, ou máquinas conseguiram erguer algo daquele tamanho, e que por mais que esteja “inteiro” ainda sobreviveu. A vista de uma das varandas do Coliseu para as ruínas do fórum romano é de arrepiar mesmo. Qualquer foto fica boa com essa paisagem né?

♥ Fontana Di Trevi

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 História: Antigamente, era habitual construir uma fonte onde os aquedutos terminavam, como é o caso da Fontana di Trevi, que marca o final do Aqua Virgo, um aqueduto de grande valor simbólico. Na Fontana di Trevi você também poderá ver a magnífica estátua do deus Netuno, representado sobre um carro em forma de concha puxado por dois cavalos-marinho. No ano 19A.C supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marco Vipsânio Agripa e serviu a cidade por mais de 400 anos. “golpe de misericórdia” desferido pelos invasores godos em Roma foi dado com a destruição dos aquedutos, durante as Guerras Góticas. Os romanos durante a Idade Média tinham de abastecer-se da água de poços poluídos, e da pouco límpida água do rio Tibre, que também recebia os esgotos da cidade.O antigo costume romano de erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia a água para a cidade foi reavivado no século XV, com o Renascimento. Em 1453, o Papa Nicolau V, determinou que fosse consertado o aqueduto de Acqua Vergine, construindo ao seu final um simples receptáculo para receber a água, num projeto feito pelo arquiteto humanista Leon Battista Alberti.

Minha opinião: Quem não se lembra da Fontana di Trevi nos filmes mais legais sobre Roma? Mesmo lotada de turistas (é difícil tirar uma foto) a imagem é linda. Joguei minha moeda na fonte para que eu volte para essa terra perfeita. Fomos enquanto estava escurecendo e o friozinho estava começando aparecer, imagina se não fiquei arrepiada com o momento?! Surreal.

 Piazza de San Pedro

Piazza São Pedro

 História: Foi desenhada por Bernini no século XVII em estilo clássico mas com adições do barroco. Ergue-se um obelisco doAntigo Egipto no centro.O obelisco central tem 40 metros de altura, incluindo a base e a cruz no topo. Data do século I d.C. e foi trazido para Roma no reinado do imperador Calígula. Está no lugar actual desde 1585 sob ordem do Papa Sisto V, que colocou no obelisco um dos pedaços originais da cruz de Jesus Cristo. Bernini complementou a colocação do obelisco com uma fonte em 1675. Foi preciso mais de novecentos homens para erguê-lo.

Minha opinião: A praça é gigaaaaaaaante! E ver a basílica de São Pedro de pertinho e lembrar do papa é coisa de outro mundo. Aproveite e compre um terço que é abençoado pelo papa. Muito amor!

 Forum Romano

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 História: O vale do Fórum entre as sete colinas de Roma, originalmente era um pântano. Com a drenagem do terreno, foi criado o Fórum Romano, que desde o sétimo século a.C foi o centro da vida pública romana por mais de um milênio. Ao longo dos séculos, vários monumentos foram construídos. Primeiro os edifícios destinados às atividades políticas, religiosas e comerciais, em seguida, durante o segundo século a.C. às basílicas civis, onde se desenvolviam as atividades judiciárias. No final da era republicana, o antigo Fórum Romano tinha se tornado insuficiente e inadequado para servir como um centro administrativo e de representação da cidade. As várias dinastias de imperadores adicionaram apenas monumentos de prestígio: o Templo de Vespasiano e Tito e aquele de Antonino Pio e Faustina dedicados à memória dos imperadores deificados; o Arco monumental de Septímio Severo, construído na extremidade ocidental da praça em 203 d.C para comemorar as vitórias do imperador sobre a população de Parti. O último principal intervento, foi construído pelo imperador Massencio no início do quarto século d.C. Massencio foi responsável pela construção de um templo dedicado à memória de seu filho Romulo e pela imponente Basílica em Velia, que foi reestruturada no final do quarto século. O último monumento construído no Fórum, foi a coluna erguida em honra do imperador bizantino Focas, em 608 d.C. Você pode visitar as ruínas do Fórum Romano e ver vários templos que ainda se mantêm em pé, tais como o de Castor e Pólux, o de Júpiter ou o deRômulo. Nessas ruínas, você também poderá ver vários arcos, uma basílica, a antiga sede do Senado Romanoe a Rostra (Tribuna), de onde os políticos da época proferiam seus discursos para as multidões. Além disso, a Via Sacra, uma das principais ruas de Roma, cruza o fórum de ponta a ponta. Faça uma viagem no tempo visitando esta grande obra de engenharia da Roma Antiga.

Minha opinião: Confesso que dá uma tristeza em ver só as ruínas do fórum romano. Sim, eu sei, é muuuuito antigo, mas perceber que só restaram aquilo de uma cultura fascinante, e que muitas coisas importantes se perderam no caminho é de cortar o coração.

 Museu Do Vaticano

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História: Somente ao longo do Renascimento, quando surgiu um renovado interesse pela arte e cultura clássicas da Antiguidade, e os grandes aristocratas começaram a formar importantes coleções privadas de relíquias arqueológicas e objetos de arte antigos, é que a ideia moderna de museu começou a se formar. Acompanhando essa tendência, em 1503 o Papa criou no Vaticano, o Pátio do Belvedere, construído por Bramante, para receber parte de sua coleção pessoal e de algumas obras antigas importantes que haviam sido recentemente descobertas em escavações e adquiridas pela Igreja, como o Apolo Belvedere. Entretanto, no período da Contra-Reforma, o papa Pio V dissolveu a coleção reunida por Júlio, preservando apenas as peças que não possuíam ligações com a Antiguidade pagã, e as outras foram transferidas para o Antiquarium do Capitólio, que mais tarde deu origem aos Museus Capitolinos, ou foram incorporadas a coleções privadas da nobreza italiana, e o interesse pelo colecionismo só voltou a aparecer entre os papas no início do século XVIII m a invasão de Roma em 1798 por Napoleão Bonaparte muitas das obras recolhidas foram confiscadas e levadas a Paris, entre elas o Apolo Belvedere e o Laocoonte, desfalcando seriamente o acervo papal. Pio VII procurou compensar as perdas adquirindo grande quantidade de outras peças, proibiu a saída de antiguidades dos Estados Pontifícios, fundou o Museu Chiaramonti, construiu o Braccio Nouvo e a Galeria Lapidaria para lápidese epígrafes antigas, e indicou o escultor Antonio Canova como Inspetor-Geral de Antiguidades e Belas Artes, que conseguiu em 1816 trazer de volta para Roma parte do espólio tomado por Napoleão No século XX, o interesse aquisitivo se diversificou, foram criados museus etnológicos, históricos e de arte moderna, e as coleções começaram a ser reorganizadas de acordo com critérios museológicos mais aprimorados. Pio X estabeleceu em1910 o Lapidário Hebreu, com inscrições de antigos cemitérios judeuss de Roma doadas pelos marqueses de Pellegrini-Quarantotti. No itinerário dos Museus Vaticanos estão incluídos Salas de Rafael, As Salas (ou Stanze) de Rafael são um grupo de quatro aposentos decorados entre 1508 e 1524 pelo grande pintor renascentista e seus auxiliares, a pedido do Papa Júlio II. A Capela Sistina é uma capela do Palácio Apostólico, residência oficial do papa. Foi erguida entre 1475 e 1483, durante o pontificado de Sisto IV. De arquitetura despretensiosa, a capela é, contudo, um relicário para um mundialmente famoso conjunto de afrescos, executados por Michelangelo no teto e na parede do altar, e mestres como Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Signorelli, Pinturicchio, Piero di Cosimo e outros mais nas paredes laterais, representando diversas cenas bíblicas. A cena do Juízo Final, de Michelangelo, é um dos maiores marcos da arte maneirista e de toda a pintura ocidental. Galeria dos Candelabros foi construída em 1761, era antigamente uma galeria aberta, que foi fechada no final do século e recebeu decoração de afrescos no século XIX. Ali se expõem finas obras de estatuária romana da época helenística, mosaicos e uma série de grandes candelabros vindos de Otricoli. Galeria dos Mapas Com uma série de 40 mapas monumentais pintados em afresco nas paredes, realizados a partir de desenhos de Ignazio Danti, representando as possessões da Igreja no pontificado de Gregório XIII, e um teto em abóbada de berço ricamente decorado em estilo renascentista. Sala da Biga Um ambiente com decoração setecentista, onde estão expostas importantes obras de estatuária, como uma monumental biga em mármore do século I, restaurada no século XVIII, e uma cópia do Discóbolo de Míron. onde se encontram outros espaços e coleções de grande importância como a Capela Sistina, as Salas de Rafael, a Galeria dos Mapas, a Galeria das Tapeçarias, a Galeria dos Candelabros e os Apartamentos Borgia.

Minha opinião: Eu não tenho palavras até agora para expressar o que é o museu do Vaticano. Desde as salas de Rafael, até o museu egípcio (com direito aos corpos das múmias) até a Capela Sistina. Meu Deus, o que é aquilo? Eu tento explicar, mas as palavras não surgem. Só quem está lá para ver o talento do imortal Michelangelo. Não tem algo que explique aquilo.

 Pantheon

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História: É o único edifício construído na época greco-romana que, actualmente, se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído que se manteve em uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e, desde o século VII, como templo cristão. É famoso pela sua cúpula. O Panteão original foi construído em 27 a.C., durante a República Romana, durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa. Efectivamente, o seu nome está inscrito sobre o pórtico do edifício. Lê-se aí: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: “Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul”. o Panteão de Agripa foi destruído por um incêndio em 80 d.C., sendo totalmente reconstruído em 125, durante o reinado do imperador Adriano, como se pode comprovar pelas datas impressas nos tijolos que fazem parte da sua estrutura. A inscrição original, referindo-se à sua fundação por Agripa foi, então, inserida na fachada da nova construção de acordo com uma prática habitual nos projectos de reconstrução devidos a Adriano, por toda a Roma. O Panteão nasceu do seu desejo de fundar um templo dedicado a todos os deuses, num gesto ecuménico ou sincretista que abarcasse os novos povos sob a dominação do Império Romano, já que estes ou não adoravam os antigos deuses romanos ou (o que acontecia cada vez mais) adoravam-nos sob outras designações, adoptando deuses estrangeiros. O edifício, circular, tem um pórtico (também denominado pelo termo grego “pronaos”) com três filas de colunas (8 colunas na fila frontal, 16 ao todo), sob um frontão. O interior é abobadado, sob uma cúpula que apresenta alvéolos (em forma de caixotões) no interior, em direcção a um óculo que se abre para o zénite. Estes alvéolos, além de serem utilizados esteticamente, também foram pensados para diminuir a quantidade de concreto (betão)a ser utilizado na estrutura, tornando-a mais leve. Da base da rotunda até ao óculo vão 43 metros – a mesma medida do raio do círculo da base – o que significa que o espaço da cúpula se inscreve no interior de um cubo imaginário. Em 608, o imperador bizantino Focas ofereceu o edifício ao Papa Bonifácio IV que o consagrou, em 609, como igreja cristã dedicada a Santa Maria e Todos-os-Santos (Mártires) – nome que mantém actualmente. A sua cúpula é a maior que chegou até nós da antiguidade e foi durante muito tempo a maior de toda a Europa Ocidental, até que Brunelleschi criou a cúpula (duomo) de Florença, completada em1436. Desde o Renascimento que o Panteão é utilizado como última morada de personalidades italianas ilustres, como os pintores Rafael e Annibale Carracci , o arquitecto Baldassare Peruzzi, além de dois reis de Itália: Vítor Emanuel II e Humberto I. A mulher de Humberto I, Margarida I, também foi aí sepultada.

Minha opinião: É muuuuito legal! Foi um dos lugares que eu mais quis conhecer, e não sei porque. O mais gostoso de ir até o Pantheon é o percurso: Varias ruazinhas fofas com comércio local que vale a pena uma olhadinha.

 

 Catello Sant’Angelo

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História: A sua primitiva estrutura foi iniciada em 135 pelo imperador Adriano como um mausoléu pessoal e familiar (Tumbas de Adriano), vindo a ser concluído por Antonino Pio em 139. O monumento, em travertino, era adornado por umaquadriga em bronze, conduzida por Adriano.Em pouco tempo, entretanto, a sua função foi alterada, sendo utilizado como edifício militar. Nessa qualidade, passou a integrar a Muralha Aureliana em 403. A sua actual designação remonta a 590, durante uma grande epidemia de peste que assolou Roma. Na ocasião, o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo São Miguel sobre o topo do castelo, que embainhava a sua espada, indicando o fim da epidemia. Para celebrar essa aparição, uma estátua de um anjo coroa o edifício: inicialmente um mármore de Raffaello da Montelupo, e desde 1753, um bronze de Pierre van Verschaffelt sobre um esboço Gian Lorenzo Bernini.Durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX. De seu terraço superior, tem-se uma magnífica vista do rio Tibre, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.

Minha opinião: Para mim é uma das melhores vistas da Itália. Eu conheci o castelo a noite, vendo a basílica de São Pedro toda iluminada, enquanto os turistas andavam aos montes perto do coliseu. Então, minha dica é: Visite-o a noite.

 Terme Di Caracalla

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 História: As Termas de Caracala foram construídas entre 212 e 217, durante o governo do imperador romano Caracala, e são um perfeito exemplo das grandes termas imperiais. Grande parte de sua estrutura ainda se encontra conservada, sem a interferência de edifícios modernos. Polêmio Sílvio, no século V, citava-as como uma das sete maravilhas de Roma, famosas pela riqueza de sua decoração e das obras que continha. O entorno das termas foi construído, após o reinado de Caracala, pelos dois últimos imperadores da dinastia dos Severos, Heliogábalo e Alexandre Severo. Vários trabalhos de restauração foram realizados nos reinados de Aureliano, Diocleciano e, após a queda do Império Romano do Ocidente, pelo rei ostrogodo Teodorico o Grande. Após a destruição dos aquedutos realizada por outro rei godo, Vitige, em 537, durante as Guerras Góticas com o imperador do Oriente Justiniano, que buscava recuperar a Itália para o Império Romano do Oriente, as termas cessaram de funcionar. As Termas de Caracala podiam acolher mais de 1.500 pessoas num edifício que media 337 por 328 metros, sendo somente a parte central de 220 por 114 metros. Banhos de Caracala,1899,Lawrence Alma-Tadema Uma reconstrução (gravura) de 1891. O recinto externo era constituído por um pórtico, do qual se conservam poucos restos. Aos fundos existia uma exedra (espaço semicircular coberto) em formato de escalina que escondia as enormes cisternas, que tinham capacidade de 80.000 litros d’água. Aos lados havia duas salas em ábside que abrigavam bibliotecas. Um passeio elevado contornava internamente o recinto, sendo provavelmente em forma de pórtico. Na atualidade, as Termas de Caracala são cenário para grandes manifestações artísticas, como o concerto dos Três Tenores (Pavarotti, Domingo e Carreras) na Copa do Mundo de 1990.

Minha opinião: É uma daquelas construções para deixar boquiaberto e pensar: Como é que eles conseguiram fazer isso?

 Piazza Navona

Piazza Navona

História: Sua forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga, seguindo a planificação do Estádio de Domiciano. Albergaria até 20 mil espectadores sentados nas bancadas. A origem do nome deve-se ao nome pomposo que lhe foi dado ao tempo do Imperador Domiciano (imperador entre 81-96 d.c.): “Circo Agonístico” (do étimo grego Agonia, que significa precisamente – exercício, luta, combate). A Navona passou de fato a caracterizar-se como praça nos últimos anos do século XV, quando o mercado da cidade foi transferido do Capitólio para aí. Foi remodelada para um estilo monumental por vontade do Papa Inocêncio X, da família Pamphili e é motivo de orgulho da cidade de Roma durante o período barroco. Sofreu intervenções de Gian Lorenzo Bernini (a famosa Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios, 1651) ao centro); de Francesco Borromini e Girolamo Gainaldi (a igreja de Sant’Agnese in Agone); e de Pietro de Cortona, que pintou a galeria no Palácio Pamphilj, sede da embaixada do Brasil na Itália desde 1920. O mercado tradicional voltou a ser transferido em 1869 para o Campo de’ Fiori, embora a praça mantenha também um papel fundamental em servir de palco para espectáculos de teatro e corridas de cavalos. A partir de 1652, em todos osSábados e Domingos de Agosto, a praça tornava-se num lago para celebrar a própria família Pamphili. A praça dispõe ainda duas outras fontes esculpidas por Giacomo della Porta – a Fontana di Nettuno (1574), na área norte da praça, e a Fontana del Moro (1576), na área sul.

Minha opinião: Uma gracinha de praça, cheio de artistas, feirinhas. Você se sente meeeeesmo que está em Roma!

♥ Basílica de São Pedro

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 História: A Basílica de São Pedro é a maior igreja do cristianismo. A Bíblia diz que um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, Simão Pedro, assumiu a liderança do grupo após a crucificação do mestre. De acordo com esse relado, Pedro teria dado início a uma igreja quando viajou para Roma e evangelizou grande parte da população local. Entretanto Pedro também padeceu da mesma sentença de seu mestre Jesus Cristo, foi crucificado no ano 64 durante o governo do imperador Nero. Seus restos mortais foram enterrados na Colina do Vaticano e seu túmulo recebeu a simples marcação de uma pedra vermelha. Anos se passaram e o local marcado como túmulo de Pedro foi alterado com a construção de um santuário. Somente trezentos anos depois de sua morte que foi construída na área correspondente ao seu túmulo a Basílica de São Pedro. A construção foi ordenada pelo imperador Constantino e manteve-se de pé até o início do século XVI. Nada dessa basílica original sobrou para os dias atuais, mas ela foi reconstruída através de informações encontradas em fontes arqueológicas e desenhos antigos. O edifício atual foi consagrado pelo papa Urbano VIII. A basílica original construída por ordem de Constantino começou a perder seu valor ainda durante a Idade Média em função do exílio dos papas em Avignon. Já no século XVI, o papa Júlio II decidiu pela derrubada da antiga igreja e a construção de uma nova basílica. Entre os arquitetos que participaram da nova Basílica de São Pedro estiveram nomes famosos como Rafael e Michelangelo. A construção levou aproximadamente 150 anos para ficar pronta e resultar no edifício que conhecemos. Após terminada, ainda assim, foram necessários alguns reparos e, um século depois, ainda acrescentou-se uma sacristia na época do papa Pio VI, o que demarcou oficialmente o fim das obras. Na década de 1950, intensificaram-se as escavações na região da Basílica de São Pedro. Os pesquisadores retiraram terra utilizada na terraplanagem feita em função da construção original ordenada por Constantino e encontraram uma necrópole e fragmentos de ossos. Assim, ficou provado que São Pedro estava enterrado sob o altar da basílica. Pedro é também considerado o primeiro papa e, por esta razão, muito papas têm sido enterrados na Basílica de São Pedro também. A Basílica de São Pedro é um dos locais mais visitados do cristianismo. Possui área de 23 mil metros quadrados e é capaz de receber mais de 60 mil devotos. Localizada na Praça de São Pedro, que fica no Vaticano, a basílica é o edifício mais proeminente do local e conta com 340 estátuas que servem de adorno. É acompanhada de mais três basílicas patriarcais em Roma, que são: Basílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Embora a maioria das cerimônias papais sejam realizadas na Basílica de São Pedro, ela não é a catedral. A verdadeira sede oficial do papado é a Basílica de São João de Latrão.

 Minha opinião: Você só estará pisando na maior igreja do mundo. Ela é linda, e lá dizem que está enterrado o corpo de Pedro, apostolo de Jesus. Então, para quem é Cristão, imagine a emoção? É de ficar arrepiado. O coração do Vaticano, independente da sua religião, é um lugar para sairmos abençoados e descarregados de coisas ruins.


 ➪ Sobre a culinária

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Prepare para encher a pança. Você está na Itália. Então goodibai dietinha, e hello quilinhos extras: valeu a pena engordar um pouco (ê ê).

 ♥ Antico Caffé Greco

SONY DSCÉ m dos mais tradicionais e antigos, foi fundado em 1760. Tem sido por muito tempo, e em parte ainda é, um local de encontro para intelectuais.Figuras históricas, incluindo Stendhal , Goethe , Thorvaldsen Bertel , Mariano Fortuny , Byron ,Franz Liszt , Keats , Henrik Ibsen , Hans Christian Andersen , Felix Mendelssohn e María Zambrano frequentaram o café.Via Condotti, 84

 Ristorante Maccheroni

Ristorante Maccheroni

Restaurante demais! O diferencial dele é que a cozinha é toda de vidro, o que dá uma credibilidade, porque né! A comida é muito bem temperada, e todos os macarrões são deliciosos, assim como a massa. Não lembro o que eu comi, mas pedimos a especialidade da casa. Piazza delle Copelle, 44

 Gusto

Gusto

Melhor Pizza de Roma, na minha humilde opinião. Piazza Augusto Imperatore, 9

 Gelateria Giolitti

Gelateria Giolitti

É um consenso que essa sorveteria é uma delicia. Apesar dos atendentes serem uns grossos, os sorvetes são de comer ajoelhado. Os cones da casquinha são recheados com chocolate dentro. Via Uffici del Vicario 40

 Bar Del Fico

Bar Del Fico

É um barzinho super diferente com pegada de jantar… Super tudo! Piazza Del Fico, 26

 
 

➪ Sobre as compras

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Acabei não comprando NADA em Roma, porque acho um desperdício perder de conhecer tantos monumentos e museus para sair comprando em lojas que tem na Europa inteira. Então, caso você for conhecer outro país na viagem, sugiro que compre lá… A Itália é muito história para ser desperdiçada, além de ser um país caro. Mããs, antes de viajar eu já tinha feito os resumos das lojas, então, aqui está:

  Coin Negozi

Bar Del Fico

Via Cola di Rienzo, 173

 La Rinascente

La Rinascente

Piazza Fiume, 5.

Rua Via del Corso

Rua Via del Corso

Apesar de ser uma rua de grifes, no centro há várias lojas com preços razoáveis.

 

E ai, estão gostando de saber um pouco mais sobre os lugares que eu conheci? Semana que vem é Florença, o berço do renascentismo… E ah, para quem ficou curiosa, as fotos tiradas por mim saem no blog na quarta.

Publicado por Alice

Pudera eu me descrever impecavelmente.. Usar palavras que encantassem pela estruturação perfeita… Pela forma suave…E ao mesmo tempo poderosa…Pelo português impecável…Pelos conjuntos de adjetivos que se entrelaçam entre si de uma maneira harmoniosa…Pelos sarcasmos indispensáveis nas horas surpreendentes…pela retração da realidade com olhos excêntricos… Mas não! Prefiro que eu seja descobertas nas entrelinhas, em uma musica, em uma piada, em uma crítica, foto e ate quem sabe um vídeo… Sem pré-conceitos lidos em um about. Que cada parte que eu exponha aqui seja a porta de entrada para realidade (distorcida, fantasiada, equacionada, vivida) da minha mente. Que essa tal descoberta seja feitas pelas bordas, pelos detalhes que fazem qualquer pessoa diferente, com seus jeitos, mania, sua personalidade. Mas simplificando, talvez um adjetivo possa expressar o que provavelmente você vai achar: Confusa.

2 comentários em “Eurotrip – Roma

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